Moção de Rejeição do PCP<br>ao Programa do Governo
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Milhares de pessoas responderam anteontem à convocatória da CGTP-IN e acompanharam junto à Assembleia da Republica (AR) o derrube do Governo PSD/CDS, deixando a garantia de que não abdicam de uma política alternativa que rompa com a política de direita.
Às 17h16 da passada terça-feira, com a aprovação de uma das moções de rejeição que deram entrada na mesa da Assembleia da República, confirmou-se a derrota do Governo PSD/CDS. O facto foi efusivamente celebrado pelos muitos milhares que, convocados pela CGTP-IN, se concentraram em São Bento, exigindo – como tantas vezes fizeram nos últimos quatro anos em múltiplas e poderosas acções de luta – o fim da governação de Passos Coelho e Paulo Portas e a adopção de uma política que salvaguarde direitos e rendimentos e trave o rumo de declínio nacional. A luta dos trabalhadores e do povo é essencial para levar a mudança tão longe quanto possível, garante o PCP.
O Comité Central do PCP, reunido a 8 de Novembro 2015, analisou os desenvolvimentos do quadro político resultante das eleições de 4 de Outubro e a situação económica e social com que os trabalhadores e o povo estão confrontados; identificou o desenvolvimento da luta de massas como elemento central para garantir a elevação das condições de vida e sublinhou a importância estratégica da concretização das linhas de reforço do Partido, da sua ligação às massas e das tarefas políticas imediatas, nomeadamente as eleições presidenciais.
É o seguinte o texto, na íntegra, assinado anteontem, dia 10, por António Costa e Jerónimo de Sousa, em representação do PS e do PCP respectivamente:
O Governo da coligação PSD/CDS-PP caiu. Essa foi a vontade expressa pela maioria parlamentar de deputados que votou favoravelmente, anteontem, 10, na AR, uma moção de rejeição ao programa do Governo.